segunda-feira, 26 de julho de 2010

Você, não é o ar que eu respiro muito menos a brisa que me toca a cada amanhecer.
Nem a beleza que eu vejo no crepúsculo de verão. Mas poderia ser, de tal maneira e importância pra mim. Que eu não conseguiria sobreviver sem ti, Muitos menos respirar, O mesmo ar que seus pulmões. Pois os seus são fortes e os meus já não tem mais forças, de tanto suspirar...
Em noites frias procurei me aquecer com lembranças, lembranças suas, por algum tempo consegui, mas , logo percebi que isso já não bastava, que era pouco demais. Que elas haviam se tornado obsoletas, Estava com tanto frio, que meus pensamentos fugiam da mente. Como se fossem sugados pelo meu corpo para que me aquecesse.
Mas dessa maneira, passei a vagar no quarto sem mais controlar meus pensamentos. Nem mais minhas emoções. Nem meus olhos, nem meus supiros, nem minha respiração. Mas meus lábios estavam sempre umedecidos, pela única sensação que imaginava que me restava. E me induzia a esse imenso e profundo caos interior. Que era a vasta sensação perto de mim de que um dia vc voltaria.
Pois Você não é o ar que eu respiro muito menos a brisa que me toca a cada amanhecer.
Você é a imensa e avasaladora sensação de amar perdidamente.